SARROU-SE A VELHA EM AFIFE.
A Sarração Da Velha de Afife, voltou a sair à rua e foram muitos aqueles que fizeram questão de acompanhar o cortejo com os triquelitraques, muito embora se jogasse à mesma hora um Benfica porto, para a taça de Portugal.
O NAIAA chamou a si uma vez mais a organização da tradição e contou com o apoio dos utentes do Centro de Dia da freguesia, que foram eles quem tiveram a missão de vestir o boneco da Velha.
Desde cedo que as pessoas se concentraram no largo do Cruzeiro a tocar o triquelitraque e este ano os alunos da escola da freguesia, a quem o Luís São João ministra ensinamentos do manusear deste instrumento duas vezes por semana, também marcaram presença e as ordem do São João, lá iam tocando as varias marchas.
Assim os mais novos e por arraste, lá obrigaram os pais a participarem igualmente na tradição e foram ainda muitos os de fora que estiveram presentes. O cortejo que saiu à hora marcada, dez menos um quarto da noite, fez o percurso até ao Casino, onde esperavam por este bastantes pessoas que a partir daí integraram o cortejo de regresso ao Cruzeiro. Aqui fizeram-se ouvir os triquelitraques, com os despiques do Sarra e Esgalha e já quando as forças começavam a faltar, foi lido o testamento.
Este tem sempre a sua vertente critica e humorística, onde pretende que os bens da Velha a Sarrar, sejam distribuídos pelas pessoas solteiras da freguesia, assim como para dirigentes e associações, não esquecendo o padre e o presidente da junta, pois é habitual estes serem sempre contemplados com qualquer coisa.
O caso do casino ainda não ter encontrado direção, o coro da Igreja, o rancho de folclore, a associação desportiva, o NAIAA, a radio e outras associações da freguesia, tiveram assim as habituais criticas humorísticas, mas nada que as pessoas levassem a mal.
Apos esta leitura, foi o chegar fogo à velha e os triquelitraques a tocar o SARRA. Aqui os alunos da escola, alinharam e num espaço reservado, mostraram aquilo que sabem e receberam elogios de todos os presentes.
Foi assim uma vez mais realizada a tradição, o tempo embora frio permitiu que o cortejo percorresse os caminhos do costume, até ao lugar do Cruzeiro.
finalizada que está esta tradição, é tempo de por os triquelitraques em descanso até ao ano, mas as traduções não se ficam por aqui, já que a seguir, vem a queima do Judas.
Luis São João, dando indicações aos seus alunos.
Os mais pequenos no cortejo.
A velha a caminho do Cruzeiro.
Todos participaram com os triquelitraques.
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.O presudente da junta, tambem se juntou à tradição com o triquelitraque
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