ARVORES DO MONTE DE SANTO ANTÓNIO, ATACADAS POR ARANHA.
É uma situação pouco habitual, no monte de Santo António, mas é facto que algumas espécies arbóreas, estão a sofrer o ataque com vários casulos que geram no seu interior quantidades de pequenas largatas, que assim não deixam as arvores crescer, impedindo o seu desenvolvimento e por vezes até as fazem secar, com a criação de uma espécie de teia em volta.
As arvores afetadas no Monte de Santo António são os pinheiros, que mostram já a aparência de estarem a secar, e com varios casulos, que mais parecem arvores enfeitadas.
NÃO DEVEM TOCAR NESTAS TEIAS, QUE PODEM CAUSAR IRRITAÇÕES DE PELE, ALEM DE OUTROS DANOS NA SAÚDE.
Assim alerta-se a todos aqueles que se depararem com estes casulos, que se instalam em pinheiros e cedros, que se devem proteger,não atirando pedras ou mesmo tocar, porque em o contacto causa desde logo danos e pode até provocar outras lesões, mesmo a nível respiratório.
Há que ter atenção, especialmente nas crianças, já que muitas vezes a curiosidade leva-as a tocarem nestes casulos, quando ao seu alcance.
As largatas a partir de Outubro,possuem pelos urticantes, que para alem do corpo das largatas encontram-se espalhados pelos ramos e nos ninhos.
JUNTA DE FREGUESIA, ESTÁ A RESOLVER O PROBLEMA.
A Junta de Freguesia,logo quer se inteirou da situação, contactou varias entidades para resolver o problema e há algumas maneiras de erradicar este problema, que passa, no caso destes casulos se encontrarem no tronco, deve-se atear fogo, no caso destes se encontrarem numa parte mais superior da arvore, estes podem ser destruídos a tiro de caçadeira, mas atenção que nesta situação, terá a operação que ser feita com a autorização e acompanhamento das forças policiais. No entanto, há já alguns produtos quimicos que se tem mostrado bastante eficazes, de baixa toxidade e pouco fanosos para o ambiente.
A autarquia Afifense, já conseguiu extinguir vários casulos, pois as largatas, quando abandonam o casulo fazem-no quase em procissão, agarradas umas ás outras, no entanto e numa fase anterior, quando se destrói o casulo, elas em contacto com o ar não sobrevivem.
A área mais afetada no monte, situa-se na sua parte central e em frente da capela, onde todos os pinheiros estão cheios de casulos e alguns já com as largatas prestes a abandonarem o ninho.
ALGUMAS INDICAÇÕES TECNICAS.
Processionária em áreas urbanas e peri-urbanas
ASPECTOS GERAIS
Trata-se de um insecto desfolhador dos pinheiros e cedros.
Os ataques variam de intensidade de acordo com os seus níveis populacionais, fortemente influenciados pelas condições climáticas.
Em termos de produção lenhosa, verifica-se uma redução do crescimento das árvores no período em que ficam desfolhadas. No entanto, à excepção de ataques sucessivos em árvores jovens, estas em geral recuperam e não morrem.
Em termos de saúde pública, a processionária pode representar, no entanto, um problema sério, sobretudo em anos de níveis populacionais elevados e junto a locais habitados.
Em termos de produção lenhosa, verifica-se uma redução do crescimento das árvores no período em que ficam desfolhadas. Como todos os insectos, desenvolve-se passando por fases que são:
- Ovo
- Lagarta
- Pupa ou crisálida (casulo)
- Insecto adulto (borboleta)
As lagartas passam por 5 estádios de crescimento.
A partir do 3º estádio possuem pêlos urticantes que causam alergias na pele, globo ocular e aparelho respiratório.
Estas alergias são sempre muito desagradáveis e podem ter consequências graves, dependendo da sensibilidade do indivíduo atingido.
03-12-11
ANI