AFIFENSES, DIZEM-SE MAL INFORMADOS, SOBRE A CONTAMINAÇÃO DO MEXILHÃO.
Ultimamente tem estado interdita a apanha e comercialização do molúsculos bivalves, como é o caso do mexilhão, mas essa informação não chegou ás pessoas a tempo, ou simplesmente a população de Afife neste caso, não foi informada. Acontece que por esta altura do ano e porque o mar se encontra mais calmo, é susceptível a contaminação dos molusculos por uma toxina que pode ser perigosa para a saúde publica e a qual é detectada através das analises que são efectuadas. É normal que as pessoas por vezes andem com diarreia e atribuam as causas a terem ingerido mexilhão, mas não estão informadas para os perigos deste consumo. A informação em Afife só foi colocada num espaço do placard da praia e num espaço pouco visível, já depois da interdição ter sido decretada, enquanto que saíram do mar de Afife, sacos de mexilhão que certamente terão sido consumidos e sabe-se lá com quantas diarreias, certamente por falta de informação adequada. No caso de Afife, ventila-se quer a indicação sobre a proibição da apanha de mexilhão, só aconteceu, cerca de 15 dias depois das analises terem sido conhecidas e os meios de comunicação social, junta de Freguesia, paroco ou outras entidades, não foram informadas, pois o alerta foi dado a 2 de Julho e neste caso deve a autoridade maritima, despoletar logo os meios necessarios para interditar a apanha, o que não se verificou de imediato, assim como nos 15 dias seguintes.
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Interdição da apanha de bivalves na orla costeira vianense – Toxina DSP
A orla costeira de Viana do Castelo insere-se na chamada Zona de Produção L1 Litoral Viana, afecta à Capitania de Viana do Castelo, sendo a apanha e comercialização dos respectivos moluscos bivalves monitorizada pelo Instituto Nacional dos Recursos Biológicos, I.P (INRB,I.P.).
A apanha de mexilhões na orla costeira vianense encontra-se interdita desde pelo menos 2 de Julho passado, permanecendo a interdição com a informação difundida no dia 16 de Julho último. As análises efectuadas aos mexilhões detectaram a presença de biotoxinas DSP (Diarrhetic Shellfish Poisoning) que ocasionam intoxicação diarreica.
Deve ser afixado nas praias e o seu conteúdo difundido, junto da comunicação social, Juntas de Freguesia e párocos de forma a evitar a apanha de mexilhões na orla costeira vianense e a inerente intoxicação diarreica dos consumidores.
Inserindo-se a presente matéria nos objectivos do documento, recentemente apresentado, sob a designação de Gestão Integrada da Qualidade, Ambiente, Segurança e Higiene do Trabalho nas praias vianenses, vai-se acompanhar a evolução da presente situação, até ser levantada a interdição da apanha de mexilhões na orla costeira vianense.
31 de Julho de 2010
Afife Noticias Informação