TEATRO NO CASINO, COM MEIA CASA.
O teatro voltou ao palco do Casino Afifense, com uma peça do Teatro À Margem intitulada, “Então que Faremos Às Sementes”, tratando-se de uma comedia negra de Guilhermina Padron, encenada por Orlando Barros, desenho de luz de Rui Gonçalves, Som e Luz, Matos Lisboa e fotografia, José Filgueiras. Os actores são, Ana Maria Barros, António Neiva, Armanda Santos e João Amorim. Foi uma peça de qualidade que agradou aqueles que se deslocaram ao Casino para assistirem, à estreia e espectáculo, que teve a presença da vereadora da cultura da Câmara de Viana. Quanto aos Afifenses, estes estiveram presentes em numero reduzido e até foram mais os de fora que os da terra que se fizeram representar, pois em ambos os espectáculos, não se passou da meia casa, aqui é caso para se perguntar, onde estão os sócios que gostam de teatro e que muitas vezes reclamam pela falta de actividade na casa. O Casino em tempos não muito distantes, apresentava sempre casa cheia em dias de teatro, fosse este com actores da terra, como com peças vindas de outras paragens, mas a realidade agora é outra e contam-se pelos dedos os Afifenses que normalmente colaboram nas iniciativas e realizações levadas a cabo pela direcção. Quanto ao espectáculo que estreou em Afife, até porque um dos actores é Afifense, vai apresentar espectáculos em outros locais, como Chafé, Ponte de Lima, Viana entre outros. A vereadora da cultura, que esteve presente na estreia da peça, foi recebida pela direcção do casino, que mostrou a casa, assim como o salão nobre que está em fase de conclusão de obras, mas que de momento se encontra parado, dado a falta de verbas. A direcção fez ver à vereadora que o casino luta há vários anos pela conclusão desta obra, até porque toda ela mostra a arte do estuque Afifense e que foi executada, por um dos poucos estucadores que existem em Afife, Domingos Fontainhas. A obra para ficar concluída, depende de qualquer coisa como 10 mil euros, verba essa que a associação não dispõe e também não vê maneira de a conseguir, dado a crise que se faz sentir, no entanto este é um ponto em que a direcção se mostra empenhada em concluir.