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CASINO REALIZA BAILE DO MAIO ,FLORIDO 

LARGO DO CASINO, COM OBRAS PARADAS.

CENTRO DE DIA, COMPROU UMA CARRINHA NOVA

ATLETA DO AFIFENSE,GANHA MILHAS DE VILA PRAIA DE ANCORA  E MELGAÇO EM JUVENIS                                           .

JUNTA FAZ MELHORAMENTOS EM SANTO ANTONIO

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REUNIU A ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

        
Reuniu Assembleia de Freguesia de Afife e em agenda estavam sete pontos para discussão e algumas propostas da Junta, que viriam s serem aprovadas. No período de antes da ordem do dia, o mais longo de todos que compunham a sessão, foi aberto com a intervenção de Amaro Moreira da CDU, que colocou varias questões que a sua força politica já havia alertado para a situação de degradação da Casa da Francesa, que constitui perigo para quem por ali circula, o caso do pilar da ponte derrubado. Joaquim Pinheiro do PS, perguntou sobre as obras do Largo do Casino, como vai ser, se vai ter separador central, se vai ter candeeiros ou não, porque a obra não é do agrado de todos.

                         

Perguntou ainda sobre os viadutos da Cabriteira, porque a Freguesia vai perdendo características importantes se a Junta não tiver atenção a estas obres. Albino Pires do PSD, criticou a trabalho da antiga empregada de limpeza, que considerou que estava a fazer um mau serviço, porque estava tudo sujo e agora a actual empregada tem feito um melhor serviço, dando uma reviravolta à limpeza, segundo disse.
O presidente da Junta em resposta ás questões colocadas, começou por dizer que a questão da casa da francesa, é da responsabilidade de outras entidades que não a Junta de Afife, salientou que quanto ao pilar da ponte derrubado, a Junta vai colocar o pilar, muito embora a estrada seja camarária.

Quanto ao caminho das Baganheiras, a Junta reuniu com a Refer e estes vão consolidar o talude e a Junta vai fazer o escoamento das águas até junto de S. Roque. Quanto à vacaria do Cruzeiro do Vale, a Junta visitou o local com um deputado do PS e concluiu que a mina é a causadora do pantanal que ali se faz sentir. Por tal a Junta vai encetar contactos com os proprietários da vacaria, para fazer o escoamento destas águas até porque diz que a mina é pertença da Junta e assim se irá resolver esta situação.
Quanto ao Largo do Casino, lembrou que a Junta esta a colaborar com a obra, mas esta é da responsabilidade da Câmara. Salienta que há uns que gostam e outros que não gostam da mesma, mas foi uma obra pensada por um arquitecto da Câmara e tiveram varias reuniões antes da obra se iniciar, com o Casino, Junta e Câmara e todos estiveram de acordo e o Casino até apresentou esta aos seus sócios que a aprovaram. As obras a executar passam pela dignificação daquela área, com um passeio em volta do Casino em mini cubo, o largamento do patamar do Casino e um passeio de protecção junto à escola. Serão ainda colocados sete candeeiros duplos, iluminação projectada para a fachada do Casino, vão ser plantadas duas arvores no patamar, vão ser alongada a esplanada do Casino e o transito será feito pela parte central e vão ser feitos alguns espaços de estacionamento. Quanto aos viadutos da Cabriteira, esta é uma obra da Refer. Amaro Moreira, disse que o projecto do Largo do Casino devia ser exposto no na associação para que todos os sócios o pudessem consultar. O presidente da Junta disse que não se pode andar a perguntar a toda a gente e a consultar na via publica senão assim nada se faz. Arlindo Sobral, secretário da Junta refere que desde que a obra seja para benefício da Freguesia sem a descaracterizar, é sempre bem vinda e que o Casino foi a primeira entidade a ser consultada e houve consenso, até porque este deu terreno para as obras. O presidente da Junta reforçou que o Casino deu uma colaboração prestimosa para as obras e sempre se mostrou aberto e colaborador, até porque as obras valorizam o Casino e a própria Freguesia. Armando Vale da CDU, diz que o largo do Casino é o coração da Freguesia e é de opinião que o ante-projecto devia ser exposto na sede do Casino, porque assim as pessoas mais facilmente saberiam daquilo que se pretendia fazer.
Joaquim Pinheiro, diz que a pergunta que fez era só para se informar daquilo que se pretende fazer e as suas perguntas eram só para responder e as considerações em volta dispensavam. Arlindo Sobral, voltando à discussão diz que aquela obra era para estar pronta a 30 de Março e que todos sabiam disso, mas agora ninguém sabe porque é que agora as obras estão paradas e acusou a oposição de estar a fazer uma batalha desta situação. Aqui os ânimos exaltaram-se e o tom de voz aumentou em torno desta discussão. Salientou ainda que a Junta não pode ser responsabilizada por uma obra que é da Câmara. Joaquim Pinheiro, voltou a referir que não admite que ponham nas suas palavras coisas que não quis dizer, nem tinha intenção de dizer e diz estar farto que essas coisas aconteçam na assembleia e que a acta tem que ser feita de uma maneira clara e esclarecida, referindo uma vez mais que não teve intenção de por nas suas palavras as respostas que ouviu. Disse ainda que dá a intenção que estão na assembleia para boicotar, salienta que as perguntas são correctas e honestas, pois está-se a criar um problema desnecessariamente. O presidente da Junta deitando agua na fervura e acalmando os ânimos, referiu que o debate deve ser salutar em beneficio da Freguesia e que no caso da sua autarquia, esta já teve varias discussões com os responsáveis da obra, com chamadas de atenção.

                  
Joaquim Pinheiro questionou, sobre se o Casino tinha acesso aos deficientes na execução desta obra, em que o presidente consultando o projecto veio a responder que havia esse pormenor inserido. Arlindo Sobral, diz que considera esta pergunta como uma chamada de ignorantes aos elementos da Junta, porque é uma obra de pormenor, mas se esta obra não os tiver no fim tem que se resolver e diz não admitir que estejam a passar um atestado de burros. Amaro Moreira, diz que se está a criar uma tempestade num copo de água, até porque no interior do Casino não há acessos a deficientes. Armando Vale e depois de tanta discussão refere que começa a sentir que fazer uma pergunta na assembleia começa a ser um caso dramático e começa a pensar se deve ou não fazer perguntas, porque em todas as perguntas parecem que são mal intencionadas.
Terminado este ponto, passou-se à aprovação da acta da assembleia anterior, que veio ser aprovada por unanimidade.

               
Passou-se então à apreciação das actividades da Junta, em que o presidente referenciou que as atenções estiveram viradas para a obra da Casa Mortuária, que está finalmente concluída, pois trata-se uma obra importante, muito devido á falta de condições que a Capela da Rocha tinha. Foi feito o alargamento do cemitério, foi feita a pintura e recuperação dos muros. Foi feita a pavimentação em vários arruamentos da Freguesia, salientou ainda a oferta de dois candeeiros pelo Eng.º Pinheiro Torres que foram colocados em frente da Casa Mortuária.

                      

Foi colocado um Molok no Largo 25 de Abril e retirada a bateria que estava nesse largo e agora a Junta vai fazer o arranjo desse largo. Foi colocado um portão artístico na nova entrada sul do cemitério, foram plantadas árvores em vários pontos da Freguesia.
A Junta adquiriu mobiliário para a Casa Mortuária e atribuiu um subsídio ao Centro Social, para os utentes conseguirem materiais para trabalhos manuais. Foi atribuído um outro subsidio ao agrupamento de escolas dom Vale do Ancora, para a abertura da escola de Afife ás oito horas da manhã, o que já acontece. Apoio á ADA na inauguração do pavilhão, colaborou na visita Pascal, onde a autarquia pagou o seguro para que se pudessem deitar foguetes. A Junta colaborou com uma estagiaria que esteve em serviço na autarquia ma criação de uma horta pedagógica que engloba alunos da escola de Afife e os utentes do Centro de Dia. Colaborou ainda na pavimentação do Largo da Senhora das Dores. Amaro Moreira, criticou a situação que se verificou no acompanhamento da visita Pascal, onde participaram lavradeiras, com sapatos de ténis, o que nada dignifica a indumentária local e salienta que para apresentarem-se assim, mais vale não fazer nada. Jorge Martins, saiu em defesa das lavradeiras, ao questionar que é difícil percorrer a Freguesia em chinelos por caminhos de paralelo. Situação que de maneira alguma é aceitável, porque se trata do património da indumentaria da Freguesia e que de maneira alguma deve a qualquer titulo ser alterado ou modificado, porque senão pode-se cair no grave erro modificar a nossa própria historia. Ainda bem que as entidades ligadas ao folclore têm sido rígidas neste tipo de comportamento, inaceitável que nada dignifica as nossas antigas tradições.
Terminado este ponto, passou-se à apreciação e votação do relatório de contas e actividades de 2007, que foi discutido depois de apresentado pelo presidente da Junta e pelo tesoureiro. Durante este ponto Albino Pires perguntou qual o subsídio que a Junta atribuiu à acção de rasteio do cancro do estômago, a que o tesoureiro disse ter sido de 500 Euros e que a autarquia não tinha possibilidade de dar mais. Albino Pires referenciou que participou nesse rasteia e que recebeu uma carta para ir à médica de família e depois recebeu outra a dizer que já não precisava de ir e por tal considerou que havia falta de organização. O presidente da Junta referenciou que aquele subsídio era bem entregue porque se trata de um caso de detectar doenças, o que é um caso importante e por tal o subsídio foi bem entregue. Referenciou ainda as senhas de presença aos elementos da assembleia, não estão a ser passadas como devem ser, já que vários elementos fazem a doação dessa verba à autarquia e nas senhas vinha com que tivessem recebido e por tal tem ainda que pagar por aquilo que não recebem. O tesoureiro da Junta diz ter acontecido uma falha por parte da contabilista devido a algumas falhas, mas esta situação vai ser resolvida proximamente. O presidente da Junta diz que o tractor da autarquia que tem 10 anos e agora avariou e a Junta esta a planear a compra de um novo, mas falo-a com os pés bem assentes no chão. Porque a Junta tem gestão, controle e planeamento, as contas de gerência e relatório foram aprovados por maioria. Passou-se então ao ponto seguinte, em que foi apresentada uma proposta da Junta para o regulamento da Casa Mortuária. O presidente da Junta deu a conhecer que com a entrada em funcionamento da Casa Mortuária era necessário um regulamento, visto esta fazer parte do equipamento colectivo da Freguesia. Assim para residentes a inumar nos cemitérios de Afife, residentes a inumar noutros cemitérios, outros residentes a inumar noutros cemitérios, não residentes a inumar no cemitério de Afife, cadáveres em transito para outros cemitérios, sempre com a devida autorização da autarquia. Será necessário sempre requesitar a Casa Mortuária na secretaria da Junta e deve ser aí feito o pagamento da respectiva taxa. A proposta do regulamento, foi aprovada por unanimidade. Foi seguidamente apresentada uma outra proposta da Junta para a alteração das taxas, em que o presidente deu a conhecer, assim mantém-se a taxa de 50 Euros para os residentes recenseados como taxa única. Apareceu ainda na Junta uma proposta de um agente que poderia esta Casa servir para outras localidades e assim resolveu criar outras taxas que são para moradores não recenseados, que vão pagar 75 Euros e para os que não são de Afife, nem cá vivem, pagam uma taxa de 100 Euros. Para o presidente da Junta, esta será uma maneira de rentabilizar esta estrutura e é mais uma verba que fica em Afife. A proposta da Junta veio a ser aprovada por unanimidade e entra em vigor de imediato, assim como a proposta anterior. As taxas serão actualizadas anualmente, conforme a inflação.

                       

De seguida foi passou-se ao ultimo ponto que era de alugar um terreno da Junta, junto ao Cruzeiro do Vale para a instalação de uma antena de telemóveis. Este espaço de terreno a alugar, tem 20 metros quadrados, está inserido num espaço distanciado das habitações e vai render 2.200 Euros ano à autarquia Afifense. O presidente da Junta diz, que este é um bom negocio para a Freguesia e não afecta as condições ambientais e não há qualquer situação que seja negativa nesta área. Depois de discutida em alguns pormenores de implantação deste equipamento, passou-se à votação, em que os elementos da Assembleia votaram favoravelmente, com uma abstenção. Seguiu-se o período aberto ao público, onde foram colocadas algumas perguntas à Junta, sobre alguns problemas da Freguesia. Foi colocada a questão do viaduto da Cabriteira e a rotunda que vai ser criada na nacional 13 e se esta vai ter passadeira para peões, a que o presidente da Junta referiu que em principio deve ter, mas considera estas um perigo neste tipo de situações. Ainda foi chamada a atenção para os eucaliptos que começam a ficar sobre a estrada do Barridal, a que o presidente disse que já contactou os bombeiros para estes os cortarem, mas até agora ainda não foi possível.

                         

 Focou-se ainda duas construções que suscitam duvidas, já que uma esta quase em cima de um rego fureiro e outra construída num espaço verdadeiramente reduzido. Focou-se ainda a degradação dos passadiços de acesso à praia,  pontos a que o presidente da Junta foi dando resposta e esclarecendo o publico.-

                           

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           26  de  ABRIL  de  2008

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