VERANEANTES, CONTAM-SE PELOS DEDOS.
Este ano as capítulos ás nossas praias, andam pelas horas da crise, não só pela falta de dinheiro, como também pela crise que o tempo instalou, com tempo de chuva e encoberto, que tira logo a vontade aos mais corajosos de irem para a praia. A situação verificada é geral e não só das praias de Afife, que por sinal até continuam a ser aquelas que mais veraneantes tem registado. Numa antevisão daquilo que venham a ser os registos de afluências de veraneantes ás praias este ano, pode-se antever que este será certamente o ano de mais fracas afluências pelo menos dos últimos 20 anos. Se tivermos em conta que por norma as afluências começam a cair a partir do 15 de Agosto, isto pelos dados recolhidos em anos anteriores, leva-nos a pensar que estes últimos dias do mês, nada vão trazer de novo e se se mantiver a tradição, vão ser os emigrantes em França que mais se vão fazer sentir e estes não perdem as festas de Viana e logo a seguir regressam aos seus trabalhos.
No caso da praia do Caracol em Afife, há também a registar que desde que encerraram o restaurante Praia,esta estancia balnear, perdeu muitos dos habituais frequentadores, tanto na época alta, como na baixa e assim é quase unânime a opinião que em nada se justificava este encerramento e mais valia ter continuado, porque haviam todas as condições para tal e quando com o avançar do POLIS, então o seu encerramento teria uma melhor concordância. Assim perdeu Afife, perdeu o norte e perderam aqueles que de certa maneira tinham com o verão o seu S. Miguel, isto sem já contar com aqueles que com este encerramento foram lançados para o desemprego.
E perguntam frequentemente os utilizadores do espaço da praia, muitos até revoltados, se não haveria mais condições e qualidade com o bar a funcionar como estava, onde havia higiene, casas de banho, esplanada e outros, que com as barracas que agora ali instalaram, mais parecendo os estaleiros de uma obra.
06-08-11
ANI