C/ Conhecimento aos Grupos Parlamentares na A.R.
COMUNICADO DA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO PRÉDIO COUTINHO Andaram mais de 5 anos a esconder a realidade económico-financeira da VianaPolis, S.A, mas finalmente, começa a destapar-se o véu do descalabro financeiro que representa a teimosia de um autarca. Desde o inicio da intervenção da VianaPolis, S.A, a Comissão de Moradores, tem publica e insistentemente alertado para o facto de que a intervenção em causa é um buraco financeiro. E, pelos vistos a Comissão de Moradores tinha razão. Custou, mas ao fim de mais de 5 anos, é finalmente assumido publicamente que a VianaPolis, S.A tem um buraco financeiro de mais de 19 milhões de euros. Buraco esse que aumentará se a VianaPolis, S.A insistir no erro. Nos tempos que correm e em que se exigem tantos sacrifícios aos Portugueses, ninguém compreende que se continue a gastar milhões de euros para demolir um edifício quando já se percebeu que essa teimosia já representa um buraco de mais de 19 milhões de euros. Neste contexto e perante a situação económica do País é imperioso encerrar a VianaPolis, S.A, o que aliás já devia ter acontecido em 2006. Os funcionários da Câmara de Viana do Castelo vão deixar de receber o subsídio de Natal e de Férias porque o Estado tem de pagar muitas facturas e buracos financeiros idênticos ao da VianaPolis, S.A, mas o Presidente da Câmara de Viana do Castelo prefere insistir no erro e para isso prefere uma vez mais iludir os Vianenses e defender a continuidade da VianaPolis, S.A, ou seja, gastar mais uns milhões a satisfazer a teimosia de demolição do edifício. A insistir no erro talvez para o ano, já nem haja condições para pagar os salários dos funcionários da Câmara de Viana do Castelo. A Vellozo Ferreira e Associados, advogados dos moradores, afirmam que é falso que a solução de encerramento da VianaPolis, S.A seja uma solução cara ou sequer complicada. A maioria dos expropriados que acordaram a venda das suas fracções à VianaPolis, S.A renunciaram ao direito de reversão, pelo que a VianaPolis, S.A pode facilmente vender ou arrendar as fracções de que é proprietária. Sendo que, neste momento a Comissão de Moradores tem investidores potencialmente interessados em comprar as fracções de que a VianaPolis, S.A é proprietária no Edifício Coutinho. E os expropriados que possam exercer o direito de reversão terão sempre que reembolsar a VianaPolis, S.A pelo mesmo valor que receberam. A venda das fracções de que a VianaPolis, S.A é proprietária no Edifício Coutinho, representaria um encaixe financeiro para a VianaPolis, S.A de 9 a 10 milhões de euros. E, com a venda dos lotes no parque da cidade, a VianaPolis,S.A, ficava em condições de pagar aquilo que deve. Portanto, como dizemos desde inicio a VianaPolis, S.A deve encerrar com a maior urgência e, para tanto, a solução passa por vender os seus activos. Viana do Castelo, 27 de Outubro de 2011
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