BAR DA PRAIA, FOI DEMOLIDO EM 2013.
O então popular Bar da Praia de Afife, café restaurante e discoteca, foi demolido em 2013, depois da ASAE o ter encerrado e passados 8 anos, ainda não luz ao fundo do túnel, de para quando a construção de uma estrutura semelhante, que para ali foi prometida, no âmbito do POLIS do Litoral Norte. Esta estrutura e após o seu encerramento, continuou a servir de residência ao seu proprietário, no entanto e após o seu falecimento, esta estrutura passou a ser alvo de atos de vandalismo e roubo, o que transformou o edifício, num espaço degradado e pouco dignificante para a praia, que até ostenta, desde a primeira hora a bandeira azul. Os Afifenses, continuam a interrogar-se, para quando o avançar das estruturas então prometidas, como instalações sanitárias, bar, restaurante e espaços de apoio à praia. Em idêntica situação, encontram-se as praias da Arda e Ìnsua, que tinham projecto inserido no Polis Litoral. Certamente que com a situação que se vive, todo este projecto, não deva avançar nos próximos tempos, no entanto há também o diferendo com a ERI, que tem travado o avançar de outros trabalhos na orla litoral. Agora, não restam duvidas que Afife e a sua praia, ficaram a perder, com a falta destas infra-estruturas, em termos turísticos.
O Bar da praia, como era conhecido, foi construído no início dos anos 60, para servir de sala de risco, a empresa que planeava edificar a área litoral da freguesia, no entanto as obras não se vieram a realizar e aquela estrutura foi aproveitada para aí se instalar um pequeno café. Mais tarde veio a tomar conta do espaço dois sócios, “Morais e Carvalho” este ultimo foi aquele que geriu o bar e restaurante até ao seu encerramento” que o vieram a transformar em restaurante, por volta dos anos do início dos 70 aos domingos da parte da tarde, começaram a fazer-se matinées dançantes, com a colaboração de um agrupamento musical e a afluência de público veio a aumentar. A partir dessa altura terão começado as ampliações que nunca tiveram o parecer favorável da Câmara de Viana e com o aparecimento da discoteca, o edifício veio a alargar para todos os lados, aumentando varias vezes a área então permitida.
A criação da discoteca, surge quando um Afifense radicado em Inglaterra e da área da restauração “Victor Beleza” vem de férias a Afife e trás consigo uma aparelhagem de som, especializada para discotecas, o que na altura era uma novidade e faz o teste no bar da praia. O resultado foi o melhor, iniciam-se assim as tardes dançantes, com o público a vir dos mais diversos locais, enchendo o espaço disponível no bar.
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Aqui começa o alargamento do espaço físico da estrutura existente, as obras tiveram sempre projeto, estes foram seguidos à risca, mas nunca tiveram a aprovação da Câmara Municipal de Viana do Castelo, embora tivessem tido a aprovação de outras entidades.
Os alongamentos da estrutura aconteceram para todos os lados da então antiga sala de risco, tanto o café, como discoteca e restaurante, funcionaram sempre bem, tiveram uma enorme carteira de clientela e acima de tudo eram uma referência da praia de Afife e empregou sempre um número significativo de trabalhadores e sempre que era necessário colaborar em qualquer iniciativa ou realização, o então proprietário, Joaquim Carvalho sempre se mostrava disponível para colaborar. Por volta do início dos anos 90 e com o aparecimento de uma outra discoteca em Ancora, a discoteca do bar da praia, viria a entrar em decadência, o que levou ao seu encerramento e a obras interiores, ficando assim maior a parte de restaurante. Mais tarde viria a ser criado um novo espaço mais reduzido e que se destinava a discoteca, mas estas já estavam a perder o impacto que haviam tido e nunca viria a funcionar como seria desejado, então foi transformada numa sala, onde se poderia ver televisão, aberta a fumadores. No entanto o ponto mais forte da casa, continuava a ser o restaurante e o serviço de café, que continuava assim a manter um significativo movimento na praia de Afife.
No entanto, o seu proprietario, ocupou o edificio, até ao fim da sua vida, apos o seu desaparecimento, começaram então os roubos e o vandalismo no edifio.
Já anteriormente, havia sido demolido o outro restaurante, situado no topo norte do parque, que foi a primeira estrutura a ser construida na praia, primeiramente com uma estrutura em madeira e mais tarde foi construido um edifício em betão. Era o bar do Silva, como assim primeiramente era conhecido.
