CIVIDADE DESMATADA EM PARTE.
Finalizaram os trabalhos de desmatação da área de interesse arqueológico da Cividade, de Afife chamada tecnicamente de Ancora Afife, muito embora a sua implantação geográfica, seja na freguesia de Afife.
Os trabalhos a cargo de uma equipa de sapadores florestais e já habituados a intervenções em áreas de interesse arqueológico, foram executados da melhor maneira, tendo havido o cuidado para não alterar ou danificar qualquer das estruturas postas a descoberto nas várias intervenções ali realizadas.
Não restarão dúvidas que este foi um grande trabalho e que só peca por vir tarde, mas como diz o povo, mais vale tarde que nunca e este ainda veio a tempo de por esta área visitável e assim será certamente mais um local a visitar por parte daqueles que se interessam por este tipo de património cultural.
Agora e depois de uma visita ao local, só não compreendemos, porque não terá sido efetuada uma desmatação total a toda a área de interessa arqueológico, isto porque há uma grande parte de área de interesse e onde foram efetuadas igualmente escavações que puseram a descoberto variadas estruturas, num espaço mais a norte da área agora intervencionada e que não beneficiaram desta intervenção de desmatação.
Acontece que uma vez que o trabalho ali foi iniciado, deveria ser alargado a toda a área de interesse arqueológico, ou será que esta parte não terá sido em conta, por se encontrar a coberto de mais densa vegetação, mas é certo que faz parte da mesma estação arqueológica.
Proximamente vão acontecer outros trabalhos nesta área, até porque vai ser feita a vedação da estação e depois do protocolo assinado em Agosto passado entre as câmaras de Caminha e Viana e as juntas de Ancora e Afife, certamente que por parte destas, outras intervenções certamente vão acontecer de modo a por este sítio visitável.
Acontece que estes trabalhos foram efetuados na parte pertencente à freguesia de Afife e ao concelho de Viana do Castelo, ficando por limpar uma outra área, que estará inserida já na freguesia de Ancora e concelho de Caminha.
Agora coloca-se a questão, se há um protocolo entre ambas as partes, porque é que não se fez o trabalho ao mesmo tempo em toda a área e em conjunto.