CASAS EMBARGADAS E ABANDONADAS, SEM SOLUÇÃO À VISTA.
Afife, tem de longa data, uma serie de casas degradadas e abandonadas pelos seus proprietários, como acontece num dos locais mais evidenciados da freguesia, junto da Igreja e Casa do Povo. Aqui existem edifícios abandonados há mais de 6 décadas, que se degradam e ameaçam ruir, dado a infiltração de aguas que se verifica pelo interior das paredes. Aqui trata-se de um edifício, antecessor do Casino Afifense e que foi nos anos 60 adquirido pelo Afifense, já falecido, António Sampaio, o mesmo nunca reabilitou o edifício, embora em tempos, ali se tivesse iniciado alguns trabalhos de recuperação de muros da parte traseira.
Outro edifício, que já ruiu o telhado, é a casa da Francesa, como era assim apelidada. Encontra-se em estado adiantado de degradação e pode, ate ser um perigo, pois pode acontecer que alguma parede venha a ruir e a sua fachada, fica na face da estrada Pedro Homem de Mello, a mais movimentada artéria da freguesia.
Há no entanto na freguesia, varias outras casas que se encontram na mesma situação, embora não sejam tão visíveis, como estas. Outros casos que teimam em não ser solucionados, prendem-se com edifícios que foram embargados e continuam em bruto. Assim entre estes, destacamos um que se situa no Lugar de S. Roque e que salta logo à vista, dado a sua dimensão e localizado num espaço de elevação, visível de quase todos os pontos da freguesia. Outro, situa-se no Lugar de Sub-Castro, que há décadas se encontra, sem avançar ou demolir. São estas só algumas situações que se verificam na freguesia, que embora os Afifenses já se tenham habituado ao seu impacto visual, mas que gostariam de ver estes, ou recuperados, ou demolidos, pois a imagem é muito pouca dignificante, para locais emblemáticos da freguesia. Uma vez que se trata de espaços particulares, deveriam ser as entidades, a obrigar os proprietários a encontrar uma solução, que poderia passar pela recuperação, ou alteração de projecto, ou encontrar uma outra solução, para dignificar estes espaços.
Certamente, que estas não serão as únicas, mas à vista desarmada, é aquilo que mais nos apercebemos.
