EM CAMINHA O AUTARCA, MIGUEL ALVES REALÇA PAPEL DAS INSTITUIÇÕES E EMPRESAS NA DESCIDA DO NÚMERO DE DESEMPREGADOS NO CONCELHO DE CAMINHA
O número de desempregados no concelho de Caminha em dezembro de 2016 desceu 12.5% face ao mesmo período de 2015. Nos últimos três anos, o número de desempregados no concelho de Caminha diminuiu 40%. Temos menos 400 pessoas inscritas no Instituto de Emprego e Formação Profissional. A ligação que temos feito com as empresas, com as instituições e o próprio trabalho que as empresas e as instituições fazem, tem contribuído em grande parte para a diminuição do desemprego no concelho de Caminha”, divulgou Miguel Alves durante a sessão de abertura do workshop “Responsabilidades Partilhadas para a Inclusão Profissional”, que decorreu esta manhã em Caminha.
O Auditório do Museu Municipal de Caminha acolheu esta manhã, com casa cheia, o workshop “Responsabilidades Partilhadas para a Inclusão Profissional”. O objetivo foi sensibilizar as instituições empregadoras dos concelhos de Caminha e de Viana do Castelo para a importância das parcerias entre as instituições sociais e as empresas, com vista a aumentar as hipóteses de empregabilidade dos cidadãos com maior vulnerabilidade social.
Miguel Alves realçou o trabalho que o Município tem realizado com as instituições e as empresas e os resultados que se obtém com o trabalho em parceria: “o Município de Caminha trabalha com as instituições e privilegia a Rede Social. Individualmente podemos conseguir algumas respostas, mas nunca serão as mesmas respostas que conseguimos em conjunto com as instituições. Esta ligação às empresas e às instituições é fundamental”.
O presidente da Câmara deu a conhecer os resultados do Instituto Nacional de Estatística sobre o desemprego no concelho, ou seja, o número dos desempregados no concelho de Caminha em dezembro de 2016 desceu 12.5% face ao mesmo período de 2015. Salientou ainda que nos últimos três anos, o número de desempregados no concelho de Caminha diminuiu 40%. Sobre esta descida do número de desempregados, Miguel Alves sublinhou que se deve em grande parte ao trabalho que o Município tem realizado em parceria com as instituições: “temos menos 400 pessoas inscritas no Instituto de Emprego e Formação Profissional. O modo como nos temos esforçado por colocar as pessoas nas empresas tem sido extraordinário. Temos ainda 603 problemas, que são os 603 desempregados, mas há menos 400. E tem a ver com esta dinâmica, com a ligação com as empresas, com a criação de microempresas, com o crescimento do turismo, mas tem a ver, sobretudo, com o papel que tem sido feito com as instituições”.
“Responsabilidades Partilhadas para a Inclusão Profissional” foi organizado pelo Projeto Cria-te em parceria com a Rede Social e Câmara Municipal de Caminha.
O workshop foi composto por dois painéis. O painel 1 intitulado “Modelos de Intervenção Social na Integração Laboral de pessoa com CAD” contou com as seguintes comunicações: “Competências Pré-profissionais e Bolsa de empregadores”, a cargo de Joana Correia e Stéphanie Cunha (Projeto Cria-te); “Mediação Social e Comunitária na Empregabilidade”, por Jorge Barbosa (Coordenador Técnico do CRI Porto Oriental, ARS Norte) e ainda “Grupos Voluntários e Emprego-Um Processo de Cidadania e Co-construção Coletiva”, a cargo